segunda-feira, 24 de maio de 2010

A arte dos Quadrinhos


O mundo das fábulas, de acordo com os poemas épicos, talvez seja um mundo perfeito demais para que consigamos compreendê-lo. Porém o fascínio que nos exerce é o que move indústrias milionárias do cinema, e os seus significados estendem-se para o puro mistério, penetram também no terreno da filosofia, e a arte vai demonstrando o seu poder transformador conceptual, originada do desejo humano em relação com o extra-humano, por consequência, dos poderes das esferas superiores. Ler um quadrinho é uma espécie de soltura do pensamento, uma vida paralela que vivemos por alguns minutos que parecem ter sido dias, meses, onde nos perdemos nas medidas comuns, para ganharmos imortalidade por alguns momentos, para pensarmos nesta possibilidade, para sonharmos acordados mesmo, para duvidarmos de nossa própria sanidade e limitação de visão. Isto é o que os argumentistas bons conseguem fazer com a gente, esta proeza da abstração, este toque a distância no nosso íntimo, a ponto de nos transportar a outras dimensões que eles hajam visitado e que pelo dom a eles concedido, podem nos descrever.

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